Preço do Bitcoin hoje 08/09/2025: BTC enfrenta resistência e pode recuar para US$ 100 mil ao longo da semana

Bitcoin

Análise de mercado

O Bitcoin (BTC) abriu a semana em R$ 608.622,89, após registrar R$ 613.408 na noite anterior, nesta segunda-feira, 08 de setembro de 2025. O mercado segue dividido entre um cenário de recuperação e o risco de uma queda para a região dos US$ 100 mil ao longo dos próximos dias.

Atualmente, os touros enfrentam dificuldades em romper resistências importantes, mantendo o BTC negociado na faixa entre US$ 109 mil e US$ 113 mil.


Bitcoin: análise macroeconômica

De acordo com Fabio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase, a expectativa por cortes de juros nos Estados Unidos segue sustentando os ativos de risco:

“No mercado norte-americano, o corte de juros em setembro é visto como praticamente certo, já que as taxas de curto prazo recuam em ritmo mais acelerado que os rendimentos de 10 anos. Já no mercado cripto, a semana foi de estabilidade nos preços, mas com dinâmicas importantes em segundo plano: a recente alta do ouro acima de US$ 3.500 impulsionou levemente o BTC, refletindo uma demanda renovada por hedge contra a inflação.”

André Franco, CEO da Boost Research, acrescenta que os mercados globais registraram forte otimismo após dados de emprego mais fracos nos EUA, reforçando a confiança em políticas monetárias mais dovish.

Enquanto isso, Wall Street avançou levemente, os rendimentos dos Treasuries caíram para mínimas de cinco meses e o ouro manteve suas máximas históricas. Já no Japão, a renúncia inesperada do primeiro-ministro Shigeru Ishiba derrubou o iene em 0,6% frente ao dólar, mas impulsionou o índice Nikkei, que subiu quase 2%.

Segundo analistas, esses fatores combinados ajudam a sustentar o BTC em torno dos US$ 111.100, com possibilidade de buscar US$ 113 mil – US$ 115 mil, desde que o ambiente global permaneça favorável.


Bitcoin: análise técnica

A analista técnica Ana de Mattos (Ripio) destaca que o BTC trabalha dentro de uma estrutura de baixa desde 01 de setembro, quando atingiu a mínima de US$ 107.255.

  • Resistência: US$ 113.500
  • Próximos alvos em caso de rompimento: US$ 115.500 e US$ 120.000
  • Suportes de curto prazo: US$ 108.300 e US$ 105.000

Alex Adler Jr., analista da CryptoQuant, observa que o preço se estabilizou entre US$ 110 mil e US$ 111 mil, com volumes moderados:

  • Resistência principal: US$ 113 mil – se rompida, pode levar a US$ 115–116 mil.
  • Suporte local: US$ 110–111 mil – perda deste nível abre espaço para US$ 107 mil.
  • Suporte forte: US$ 107 mil – rompimento amplia risco de queda para US$ 105 mil.

O Pressure Score dos derivativos, segundo Paulo Aragão (Giro Bitcoin), permanece elevado em 30%, mantendo o mercado vulnerável a quedas rápidas e liquidações em massa.

Além disso, mapas de liquidação da Bitunix indicam liquidez concentrada em US$ 109 mil, enquanto a resistência se mantém entre US$ 113,5 mil e US$ 114 mil, reforçando o risco de volatilidade no curto prazo.

Para Mike Ermolaev (Outset PR), o BTC ainda mantém suporte em US$ 110 mil, mas os cenários estão divididos:

  • Otimista: rompimento acima de US$ 112–113 mil reacende rali.
  • Pessimista: perda de suporte pode levar a US$ 100 mil, considerada uma correção saudável dentro do ciclo de alta.

Criptomoedas em destaque hoje (08/09/2025)

  • Altas do dia:
    • MYX Finance (MYX): +205%
    • Worldcoin (WLD): +22%
    • Pudgy Penguins (PENGU): +15%
  • Baixas do dia:
    • World Liberty Financial (WLD): -10%
    • MemeCore (M): -9%
    • Sky (SKY): -5%

Conclusão

O Bitcoin está cotado em R$ 608.622,89 nesta segunda-feira (08/09). Nesse valor, R$ 1.000 compram 0,0016 BTC, e R$ 1 equivale a 0,0000016 BTC.

O mercado segue dividido: de um lado, há expectativa de avanço para a faixa de US$ 115 mil, sustentado pelo cenário macroeconômico positivo; do outro, persistem os riscos de correção para US$ 100 mil, caso os suportes-chave sejam perdidos.

Assim, a semana promete ser decisiva para o BTC, com atenção especial ao comportamento dos juros nos EUA, à força do dólar e à liquidez nos mercados de derivativos.